terça-feira, 5 de dezembro de 2017
Os equinodermos (filo Echinodermata) são animais invertebrados e exclusivamente marinhos.
O seu corpo é organizado, geralmente, em cinco partes simétricas que se distribuem na forma dos raios de uma circunferência.
Equinodermos
Características Gerais
Os equinodermos são triblásticos, celomados e deuterostômios. Durante a fase larval apresentam simetria bilateral e na fase adulta, a simetria é radial.
Os animais equinodermos apresentam uma grande diversidade de formas, tamanhos e modos de vida.
São animais de vida livre e isolados, poucas espécies vivem fixas a um substrato. Um exemplo de equinodermo séssil é o lírio-do-mar.
Lírio-do-mar, um equinodermo séssil
Quase todos os sistemas de um equinodermo, como o digestivo, o nervoso e o reprodutor, ficam dentro do esqueleto calcário. Esse é recoberto por uma fina camada de epiderme.
Algumas espécies podem apresentar espinhos na superfície do corpo.
Saiba mais sobre Celoma.
Sistema circulatório e excretor
O sistema circulatório ocorre através do sistema aquífero ou ambulacrário.Ele realiza a circulação de água dentro do corpo, permitindo o transporte de substâncias e a locomoção.
Ao mesmo tempo, também permite a excreção, pois carrega as substâncias que precisam ser eliminadas do corpo.
Como os equinodermos se locomovem?
Os equinodermos locomovem-se através dos pés ambulacrais, que são projeções do sistema ambulacrário, algumas vezes com ventosas nas extremidades.
O sistema conta com uma placa madrepórica, através da qual a água do mar entra no corpo do animal.
Com a entrada de água, os canais das ampolas do sistema ambulacrário se contraem e levam a água até o pé que se alonga e fixa-se ao substrato. Nesse momento, as ventosas auxiliam na fixação.
Para deixar o substrato, a água retorna para as ampolas e relaxa a musculatura do pé, permitindo que se solte.

Anatomia da estrela-do-mar e os pés ambulacrários
Sistema respiratório
A respiração dos equinodermos ocorre através das brânquias que ficam próximas à boca. O sistema ambulacrário também contribui com a respiração, através de difusão.
Sistema digestório
Os equinodermos apresentam sistema digestório completo com boca, esôfago, intestino e ânus. O estômago é encontrado apenas em equinodermos carnívoros.
A maioria das espécies alimentam-se de algas marinhas. Para isso, contam com a lanterna de Aristóteles, que consiste em um aparelho bucal que raspa o alimento.
As espécies carnívoras, como a estrela-do-mar, alimentam-se de pequenos animais. Nesse caso, a digestão ocorre fora do corpo.
A estrela-do-mar projeta o seu estômago e enzimas digestivas sobre o alimento, que começa a ser digerido. Somente depois, ele é conduzido para o interior do seu corpo, de modo a finalizar a digestão.
Reprodução
A reprodução é sexuada. Os equinodermos são, em sua maioria, animais dióicos.
A fecundação externa ocorre através dos orifícios das placas genitais, de onde os gametas saem para a água.
Os zigotos formados geram larvas, que nadam durante algum tempo, fixando-se a um substrato e, por meio de metamorfose, originam os adultos. Por isso, o desenvolvimento é indireto.
Classificação dos Equinodermos
Estima-se que existam 7.000 espécies de equinodermos divididas em cinco classes:
Asteroides
Estrela-do-mar
O representante típico do grupo é a estrela-do-mar possui cinco braços dispostos como raios. Algumas chegam a ter quarenta braços.
Na parte em contato com o substrato, os braços são formados por duas fileiras de pés ambulacrários, que permitem a movimentação e fixação.
Na extremidade de cada braço se encontram olhos rudimentares, que permitem localizar suas presas, como anelídeos, crustáceos e ostras.
As estrelas do mar podem realizar autotomia, ou seja, a recuperação de um braço perdido. Além de que a regeneração de um braço cortado pode formar uma nova estrela do mar.
Ofiuroides
Serpente do mar
Um exemplo é a serpente do mar que possui um disco central do qual partem cinco braços dotados de movimentos ondulantes, que facilitam o deslocamento.
A serpente do mar tem a boca na parte inferior, que fica em contato com o substrato, enquanto o ânus se localiza na face oposta.
Seu alimento é constituído por moluscos, pequenos crustáceos e detritos sedimentares do fundo do mar.
Crinoides
Lírio do mar
Um representante do grupo do crinoides é o lírio do mar. Ele possui uma base presa a um substrato, de onde saem cinco braços ramificados que dão ao animal o aspecto de planta.
Utiliza como alimento os detritos que permanentemente caem em seus braços, que são cobertos por prolongamentos capazes de levar as partículas até a sua boca.
Holoturoides
Pepino do mar
O pepino do mar ou holotúria tem o corpo cilíndrico, dotado de minúsculas placas não unidas, que lhe dão uma consistência menos rígida.
A maioria tem entre 5 e 30 cm, com alguns exemplares podendo chegar a dois metros de comprimento.
Quando atacado, pode eliminar parte de suas vísceras, como o intestino e as gônadas. O predador distraído permite a fuga do pepino do mar, que depois de um tempo tem suas partes regeneradas.
Equinoides
Ouriço do mar
Um representante desse grupo é o ouriço do mar ou pindá. Ele apresenta corpo recoberto por espinhos venenosos, móveis, que são usados para seu deslocamento.
Junto à boca, ele possui uma armação de cinco dentes chamada lanterna de Aristóteles. Com isso, ele raspa as rochas em busca de algas, formando buracos onde esses animais se alojam.
Apesar dos espinhos pode ser atacado por diversos predadores como peixes, estrela do mar e caranguejos.
Bolacha da praia
Outro representante do grupo dos equinoides é a bolacha da praia ou corrupio. O animal possui o corpo achatado, como um disco, apresentando na região dorsal o desenho de uma estrela.
Esse animal enterra-se superficialmente na areia, onde obtém alimento constituído por partículas orgânicas.
Curiosidades
A estrela-do-mar apresenta uma excelente capacidade de regeneração. Se perder um dos seus braços, em poucos meses o membro é regenerado.Não existem equinodermos de água doce.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Protista
Ocorrência: Neoproterozoico - Recente
Protist collage.jpg
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Protista*
Haeckel, 1866
Filos
ver texto
Possui cerca de 20 mil espécies, sendo um grupo diversificado, heterogêneo, que evoluiu a partir de algas unicelulares.[1] Em alguns casos essa origem torna-se bem clara, como no grupo de flagelados. Há registros fósseis de protozoários com carapaças (foraminíferos), que viveram há mais de 15 milhões de anos, na Era Proterozoica. Grandes extensões do fundo dos mares apresentam espessas camadas de depósitos de carapaças de certas espécies de radiolários e foraminíferos.
Ciliados (Filo: Ciliophora): locomoção através de cílios;
Flagelados (Filo Flagellata): locomoção através de flagelos;
Esporozoários (Filo Sporozoa): não têm sistema de locomoção;
Thomas Cavalier-Smith propôs o Reino Chromista, uma filosofia científica, entretanto ainda não esclareceu muitas linhas diferentes de protistas cujas relações não são compreendidas por este sistema de classificação que ele sugeriu. Os cladistas consideram os vários clades de Protistas como subgrupos diretos dos eucariotas, com a admissão de que não conhecem ainda o suficiente sobre eles para arranjá-los em uma hierarquia. Estes vários clades são listados na árvore evolucionária listada abaixo, denominada classificação Eukaryota.
Classe 1. Mastigophora
Classe 2. Opalinata
Classe 3. Sarcodina
Classe 4. Sporozoa
Filo B. Ciliophora
Classe Ciliata
Divisão 1. Chrysophyta
Classe Heterokontae
Classe Chrysophyceae
Classe Bacillariophyceae
Divisão 2. Euglenophyta
Ordem 1: Euglenales
Divisão 3. Pyrrophyta
Classe 1. Cryptophyceae
Classe 2. Chloromonadophyceae
Classe 3. Desmokontae
Classe 4. Dinophyceae
Cordados
Os cordados representam o grupo de animais do filo Chordata. São representados por alguns invertebrados aquáticos e todos os vertebrados: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
A característica principal deste filo é que durante a fase embrionária todos apresentam tubo nervoso dorsal, notocorda, fendas faringianas e cauda pós-anal.
Além disso, são animais triblásticos, enterocelomados, metamerizados, deuterostômios, com simetria lateral e apresentam sistema digestório completo.
Classificação dos Cordados
Existem cerca de 45 mil espécies de cordados conhecidas, distribuídas em três subfilos: Urochordata (Urocordados), Cephalochordata (Cefalocordados) e Craniata ou Vertebrata.
Os urocordados e cefalocordados não possuem crânio e coluna vertebral, são invertebrados. Provavelmente, são os cordados mais primitivos e podem ser chamados de Protocordados (do grego protos, primeiro, primitivo).
Os craniatas são todos os vertebrados e representam cerca de 98% das espécies deste filo.
Sub-filo Urochordata (Urocordados)
São animais marinhos sésseis que podem viver isolados ou em colônias. Geralmente, são encontrados grudados em rochas ou em algas maiores. Seu tamanho pode variar de alguns milímetros até 10 centímetros.
Seus representantes são as salpas e ascídias.

Salpas

Ascídias
Anatomia
O corpo é revestido por um envoltório espesso, denominado de túnica, constituída do polissacarídeo tunicina. Devido este revestimento também podem ser chamados de tunicados.
A túnica apresenta duas aberturas: o sifão inalante, por onde a água penetra o corpo do animal e o sifão exalante, por onde a água retorna ao ambiente.
Alimentação
Para a alimentação filtram plânctons do ambiente, que aderem a um muco produzido em um sulco da faringe, o endóstilo, e dirigem-se até o estômago e intestino, onde os nutrientes são absorvidos. Os resíduos são eliminados pelo ânus, que abrem-se no sifão exalante.
Respiração e Circulação
Através dos sifões a água passa continuamente pelo corpo, transportando oxigênio aos tecidos corporais e levando o gás carbônico e excreções para o exterior.
O sistema circulatório é parcialmente aberto e o sangue penetra em grandes bolsas sanguíneas, denominadas sinusóides, onde acontecem as trocas gasosas.
Sistema Nervoso
Durante a fase de larva existe o tubo nervoso, localizado dorsalmente, de onde partem nervos para diversos órgãos. Na fase adulta, esta estrutura reduz-se a um gânglio nervoso localizado sob a faringe, de onde partem os nervos.
Reprodução
Apresentam reprodução sexuada, sendo a maior parte da espécies monóica (hermafrodita). Algumas podem ter reprodução assexuada por brotamento.
Subfilo Cephalochordata (Cefalocordados)
São animais marinhos de corpo achatado lateralmente e afilado nas extremidades. Medem poucos centímetros. Enterram-se na areia, em posição vertical e deixam apenas a boca exposta, mas podem nadar em águas rasas.
Em geral, sua anatomia se assemelha a de um peixe. Porém, não possuem uma cabeça diferenciada.
Uma característica marcante deste grupo é a presença de uma boca, rodeada por filamentos, chamados de cirros bucais.

Anfioxo
Alimentação
Os cefalocordados filtram a água que passa pelo seu corpo através da faringe. As partículas de alimentos presentes na água aderem ao muco produzido em um sulco da faringe, o endóstilo. Este muco, com o auxílio de células ciliadas segue até o intestino, onde ocorre a digestão, já que não existe estômago.
Respiração e Circulação
Os cefalocordados possuem sistema circulatório fechado. A nutrição e oxigenação das células são garantidas pela presença de um coração na região ventral, dos capilares sanguíneos juntos aos tecidos e dos sinusóides.
Quando o sangue circula pela rede de capilares ocorrem as trocas gasosas com a água que passa pelas fendas faringianas. O gás oxigênio e alimentos são distribuídos às células e o gás carbônico e excreções são recolhidos.
Sistema Nervoso
Consiste em um tubo nervoso dorsal de onde partem ramificações para todo o corpo.
Reprodução
Apresentam reprodução sexuada e são dióicos. As gônadas não possuem ductos, assim, quando maduras rompem e liberam os gametas em uma cavidade denominada átrio, entre o tubo digestório e a cavidade do corpo.
A partir daí, os gametas saem do corpo e ocorre a fecundação externa.
Subfilo Craniata
São os animais vertebrados. Uma característica marcante dos craniados é a presença de um endoesqueleto. Esta estrutura protege o sistema nervoso central e permite a movimentação do corpo, integrando-se ao sistema muscular.
Classificação do Subfilo Craniata
A classificação dos vertebrados não é uma unanimidade entre os cientistas.
Tradicionalmente, existem duas superclasses:
A Agnatha (animais sem mandíbula na boca), com poucas espécies e duas classes:
Myxine (peixes-bruxas)Petromyzontida (lampreias).
E Gnathostomata (animais com mandíbula), com variadas espécies.
Entre os gnatostomados as principais classes são:
Chondricthyes: peixes cartilaginosos (tubarões, raias, cações e quimeras);Actinopterygii ou Osteicthyes: peixes ósseos (sardinha, cavalo-marinho, bagre, baiacu, entre outros);Actinistia ou Sarcopterygii: peixes de nadadeiras lobadas (celacantos);Dipnoi: peixes pulmonados (piramboia);Amphibia: anfíbios (sapos, rãs, pererecas, salamandras);Reptilia: répteis (cobras, lagartos, jacarés, tartarugas, entre outros);Aves: aves (galinhas, tucanos, avestruz, patos, entre outros)Mammalia: mamíferos (macacos, cavalos, bois, elefantes, cães, seres humanos, entre outros).
Equinodermos
Os equinodermos (filo Echinodermata) são animais invertebrados e exclusivamente marinhos.
O seu corpo é organizado, geralmente, em cinco partes simétricas que se distribuem na forma dos raios de uma circunferência.
Equinodermos
Características Gerais
Os equinodermos são triblásticos, celomados e deuterostômios. Durante a fase larval apresentam simetria bilateral e na fase adulta, a simetria é radial.
Os animais equinodermos apresentam uma grande diversidade de formas, tamanhos e modos de vida.
São animais de vida livre e isolados, poucas espécies vivem fixas a um substrato. Um exemplo de equinodermo séssil é o lírio-do-mar.
Lírio-do-mar, um equinodermo séssil
Quase todos os sistemas de um equinodermo, como o digestivo, o nervoso e o reprodutor, ficam dentro do esqueleto calcário. Esse é recoberto por uma fina camada de epiderme.
Algumas espécies podem apresentar espinhos na superfície do corpo.
Saiba mais sobre Celoma.
Sistema circulatório e excretor
O sistema circulatório ocorre através do sistema aquífero ou ambulacrário.Ele realiza a circulação de água dentro do corpo, permitindo o transporte de substâncias e a locomoção.
Ao mesmo tempo, também permite a excreção, pois carrega as substâncias que precisam ser eliminadas do corpo.
Como os equinodermos se locomovem?
Os equinodermos locomovem-se através dos pés ambulacrais, que são projeções do sistema ambulacrário, algumas vezes com ventosas nas extremidades.
O sistema conta com uma placa madrepórica, através da qual a água do mar entra no corpo do animal.
Com a entrada de água, os canais das ampolas do sistema ambulacrário se contraem e levam a água até o pé que se alonga e fixa-se ao substrato. Nesse momento, as ventosas auxiliam na fixação.
Para deixar o substrato, a água retorna para as ampolas e relaxa a musculatura do pé, permitindo que se solte.

Anatomia da estrela-do-mar e os pés ambulacrários
Sistema respiratório
A respiração dos equinodermos ocorre através das brânquias que ficam próximas à boca. O sistema ambulacrário também contribui com a respiração, através de difusão.
Sistema digestório
Os equinodermos apresentam sistema digestório completo com boca, esôfago, intestino e ânus. O estômago é encontrado apenas em equinodermos carnívoros.
A maioria das espécies alimentam-se de algas marinhas. Para isso, contam com a lanterna de Aristóteles, que consiste em um aparelho bucal que raspa o alimento.
As espécies carnívoras, como a estrela-do-mar, alimentam-se de pequenos animais. Nesse caso, a digestão ocorre fora do corpo.
A estrela-do-mar projeta o seu estômago e enzimas digestivas sobre o alimento, que começa a ser digerido. Somente depois, ele é conduzido para o interior do seu corpo, de modo a finalizar a digestão.
Reprodução
A reprodução é sexuada. Os equinodermos são, em sua maioria, animais dióicos.
A fecundação externa ocorre através dos orifícios das placas genitais, de onde os gametas saem para a água.
Os zigotos formados geram larvas, que nadam durante algum tempo, fixando-se a um substrato e, por meio de metamorfose, originam os adultos. Por isso, o desenvolvimento é indireto.
Classificação dos Equinodermos
Estima-se que existam 7.000 espécies de equinodermos divididas em cinco classes:
Asteroides
Estrela-do-mar
O representante típico do grupo é a estrela-do-mar possui cinco braços dispostos como raios. Algumas chegam a ter quarenta braços.
Na parte em contato com o substrato, os braços são formados por duas fileiras de pés ambulacrários, que permitem a movimentação e fixação.
Na extremidade de cada braço se encontram olhos rudimentares, que permitem localizar suas presas, como anelídeos, crustáceos e ostras.
As estrelas do mar podem realizar autotomia, ou seja, a recuperação de um braço perdido. Além de que a regeneração de um braço cortado pode formar uma nova estrela do mar.
Ofiuroides
Serpente do mar
Um exemplo é a serpente do mar que possui um disco central do qual partem cinco braços dotados de movimentos ondulantes, que facilitam o deslocamento.
A serpente do mar tem a boca na parte inferior, que fica em contato com o substrato, enquanto o ânus se localiza na face oposta.
Seu alimento é constituído por moluscos, pequenos crustáceos e detritos sedimentares do fundo do mar.
Crinoides
Lírio do mar
Um representante do grupo do crinoides é o lírio do mar. Ele possui uma base presa a um substrato, de onde saem cinco braços ramificados que dão ao animal o aspecto de planta.
Utiliza como alimento os detritos que permanentemente caem em seus braços, que são cobertos por prolongamentos capazes de levar as partículas até a sua boca.
Holoturoides
Pepino do mar
O pepino do mar ou holotúria tem o corpo cilíndrico, dotado de minúsculas placas não unidas, que lhe dão uma consistência menos rígida.
A maioria tem entre 5 e 30 cm, com alguns exemplares podendo chegar a dois metros de comprimento.
Quando atacado, pode eliminar parte de suas vísceras, como o intestino e as gônadas. O predador distraído permite a fuga do pepino do mar, que depois de um tempo tem suas partes regeneradas.
Equinoides
Ouriço do mar
Um representante desse grupo é o ouriço do mar ou pindá. Ele apresenta corpo recoberto por espinhos venenosos, móveis, que são usados para seu deslocamento.
Junto à boca, ele possui uma armação de cinco dentes chamada lanterna de Aristóteles. Com isso, ele raspa as rochas em busca de algas, formando buracos onde esses animais se alojam.
Apesar dos espinhos pode ser atacado por diversos predadores como peixes, estrela do mar e caranguejos.
Bolacha da praia
Outro representante do grupo dos equinoides é a bolacha da praia ou corrupio. O animal possui o corpo achatado, como um disco, apresentando na região dorsal o desenho de uma estrela.
Esse animal enterra-se superficialmente na areia, onde obtém alimento constituído por partículas orgânicas.
Curiosidades
A estrela-do-mar apresenta uma excelente capacidade de regeneração. Se perder um dos seus braços, em poucos meses o membro é regenerado.Não existem equinodermos de água doce.
Artrópodes extintos e artrópodes atuais.Classificação científicaDomínio:Eukaryota
Reino:Animalia
Subreino:Eumetazoa
Superfilo:Protostomia
Filo:Arthropoda
Subfilos e ClassesSubfilo Trilobitomorpha
Subfilo Chelicerata
Classe Arachnida - aranhas, escorpiões, etc.
Classe Merostomata - Límulo
Classe Pycnogonida - aranha-do-mar
Subfilo Myriapoda
Classe Chilopoda - centopeias
Classe Diplopoda - mil-pés
Classe Pauropoda
Classe Symphyla
Subfilo Hexapoda
Classe Insecta - Insetos: moscas, borboletas, etc.
Classe Entognatha
Ordem Diplura
Ordem Collembola - colêmbolos
Ordem Protura
Subfilo Crustacea ou Crustaceomorpha
Classe Remipedia
Classe Cephalocarida
Classe Branchiopoda
Classe Ostracoda
Classe Mystacocarida
Classe Copepoda
Classe Branchiura
Classe Cirripedia - cracas
Classe Tantulocarida
Classe Malacostraca - lagostas, caranguejos, etc.
NOTA: Alguns sistemas de classificação agrupam Myriapoda e Hexapoda num subfilo denominado Uniramia.
CNIDÁRIOS
O que são :
Os cnidários são animais relativamente simples, que vivem em ambientes aquáticos, principalmente no mar (cerca de 99% vivem em água marinha e 1% em água doce).
Existem, atualmente, cerca de 10 mil espécies de cnidários conhecidas.
- Epiderme composta por uma camada de fibras musculares.
- Não possuem sistema respiratório. A respiração é aeróbia, sendo que cada célula faz as trocas gasosas com o meio através do processo de difusão.
- Possuem tentáculos na boca, que é ligada a uma cavidade digestiva. A digestão extra ocorre dentro da célula.
- Apresentam simetria radial.
- Não possuem sistema circulatório.
- Não possuem sistema excretor. A eliminação dos resíduos (excretas) na água é realizado pelas células, através do processo de difusão.
- O sistema nervoso dos cnidários é difuso e composto por rede de células nervosas.
- Em geral, podem alternar entre a forma pólipo e forma livre durante o seu ciclo reprodutivo.
- Os cnidários são carnívoros. Capturam suas presas utilizando os tentáculos. Alimentam-se de vermes marinhos, caranguejos, protistas, peixes e de outros cnidários.
- Medusas
- Águas-vivas
- Anêmonas-do-mar
- Caravelas
- Corais-moles
- Hidras de água doce
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Cnidaria
- Anthozoa
- Scyphozoa
- Cubozoa
- Hydrozoa
- Staurozoa
- Polypodiozoa
O filo Porifera abriga animais aquáticos, geralmente marinhos, sem tecidos ou órgãos definidos e sésseis, e se encontram fixados ao substrato. Podem variar quanto à forma, cor e tamanho. O corpo é cilíndrico, oco, com uma abertura na região aérea, denominada ósculo e revestido por células pavimentosas, denominadas pinacócitos, as quais são interrompidas com algumas aberturas, denominadas porócitos. Estas propiciam a entrada de água contendo alimento e oxigênio, motivo pelo qual consideramos as esponjas como sendo animais filtradores.
ANGIOSPERMAS
O que são e características gerais :
As angiospermas são plantas que possuem sementes protegidas por frutos. Estas plantas também apresentam flores.
A presença de flores e frutos é fundamental para o desenvolvimento das angiospermas. As flores possuem cores vivas, néctar e cheiros que atraem pássaros e insetos que vão ajudar no processo de polinização. Já os frutos são importantes para proteger as sementes das plantas.
- Possuem flores trímeras, ou seja, múltiplas de três;
- Apresentam raízes finas e de tamanho pequeno, logo possuem vida curta;
- Possuem crescimento primário;
- Sementes com um cotilédone (primeiras folhas que surgem dos embriões).
- Apresentam raízes profundas;
- Possuem folhas com presença de nervuras;
- Sementes com dois cotilédones;
- Crescimento secundário
- Possuem ciclo de vida maior dos que as monocotiledôneas;
- Algumas espécies apresentam caule lenhoso;
- Possuem flores múltiplas de quatro ou cinco.
- Existem na natureza cerca de 230 mil espécies de plantas angiospermas.
- Cerca de 65% das angiospermas são dicotiledôneas.
-Classificação científica
-Reino: Plantae
-Superdivisão: spermatophyta
- Divisão: Magnoliophyta ou Angiospermae
GIMNOSPERMAS
As gimnospermas são plantas vasculares, normalmente árvores, conhecidas principalmente por uma importante novidade evolutiva: as sementes. O nome desse grupo de vegetais, que significa “semente nua”, faz referência ao fato de não possuírem frutos envolvendo essas estruturas, que permanecem expostas.
Pteridófitas
BRIÓFITAS
■ Briófitas -
Morfologia:
O jovem esporófito, no seu crescimento, rompe o arquegônio e carrega em sua ponta dilatada um pedaço rompido do arquegônio, em forma de "boné", conhecido como caliptra. Já como adulto, o esporófito, apoiado no gametófito feminino, é formado por uma haste e, na ponta, uma cápsula (que é um esporângio) dilatada, dotada de uma tampa, coberta pela caliptra.
TALÓFITAS
●São encontradas na água, no solo, e no corpo de plantas e animais;
●Possuem nutrição autotrófica;
●Compreendem as algas pardas ou marrons (feofícias ou feófitas), vermelhas (rodofíceas ou rodófitas) e verdes (clorofíceas ou clorófitas);
●A reprodução é sexuada e assexuada, por ciclo reprodutivo alternante e haplodiplobionte, ou por fragmentação.
●São algas do reino protista.
●São seres clorofilados e:
●Possuem Clorofila A em seus cloroplastos
●Possuem pigmentos acessorios como os caroteoides
●Possuem a parede celular celulósica
●Possuem como reserva energetica o AMIDO .
domingo, 19 de novembro de 2017
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
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Fungi
O reino Fungi é um grupo de organismos eucariotas, que inclui micro-organismos tais como as leveduras, os bolores, bem como os mais familiares cogumelos.
Como ler uma caixa taxonómicaFungi
Ocorrência: Início do Devónico – Recente (ver texto)
PreЄЄOSDCPTJKPgN
No sentido horário, desde em cima à esquerda: Amanita muscaria, um basidiomicete; Sarcoscypha coccinea, um ascomicete; pão coberto de bolor; um quitrídio; um conidióforo de Aspergillus.
No sentido horário, desde em cima à esquerda: Amanita muscaria, um basidiomicete; Sarcoscypha coccinea, um ascomicete; pão coberto de bolor; um quitrídio; um conidióforo de Aspergillus.
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
(sem classif.) Opisthokonta
Reino: Fungi
(L., 1753) R.T. Moore, 1980[1]
Subreinos/Filos/Subfilos[2]
Blastocladiomycota
Chytridiomycota
Glomeromycota
Microsporidia
Neocallimastigomycota
Dikarya (inc. Deuteromycota)
Ascomycota
Pezizomycotina
Saccharomycotina
Taphrinomycotina
Basidiomycota
Agaricomycotina
Pucciniomycotina
Ustilaginomycotina
Subfilos incertae sedis
Entomophthoromycotina
Kickxellomycotina
Mortierellomycotina
Mucoromycotina
Zoopagomycotina
Disambig grey.svg Nota: Para a banda, veja Reino Fungi (banda).
Os fungos são classificados num reino separado das plantas, animais e bactérias. Uma grande diferença é o facto de as células dos fungos terem paredes celulares que contêm quitina e glucanos, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose. Estas e outras diferenças mostram que os fungos formam um só grupo de organismos relacionados entre si, denominado Eumycota (fungos verdadeiros ou Eumycetes), e que partilham um ancestral comum (um grupo monofilético). Este grupo de fungos é distinto dos estruturalmente similares Myxomycetes (agora classificados em Myxogastria) e Oomycetes. A disciplina da biologia dedicada ao estudo dos fungos é a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botânica, mesmo apesar de os estudos genéticos terem mostrado que os fungos estão mais próximos dos animais do que das plantas.
Abundantes em todo mundo, a maioria dos fungos é inconspícua devido ao pequeno tamanho das sua estruturas, e pelos seus modos de vida crípticos no solo, na matéria morta, e como simbiontes ou parasitas de plantas, animais, e outros fungos. Podem tornar-se notados quando frutificam, seja como cogumelos ou como bolores. Os fungos desempenham um papel essencial na decomposição da matéria orgânica e têm papéis fundamentais nas trocas e ciclos de nutrientes. São desde há muito tempo utilizados como uma fonte direta de alimentação, como no caso dos cogumelos e trufas, como agentes levedantes no pão, e na fermentação de vários produtos alimentares, como o vinho, a cerveja, e o molho de soja. Desde a década de 1940, os fungos são usados na produção de antibióticos, e, mais recentemente, várias enzimas produzidas por fungos são usadas industrialmente e em detergentes. São também usados como agentes biológicos no controlo de ervas daninhas e pragas agrícolas. Muitas espécies produzem compostos bioativos chamados micotoxinas, como alcaloides e policetídeos, que são tóxicos para animais e humanos. As estruturas frutíferas de algumas espécies contêm compostos psicotrópicos, que são consumidos recreativamente ou em cerimónias espirituais tradicionais. Os fungos podem decompor materiais artificiais e construções, e tornar-se patogénicos para animais e humanos. As perdas nas colheitas devidas a doenças causadas por fungos ou à deterioração de alimentos podem ter um impacto significativo no fornecimento de alimentos e nas economias locais.
O reino dos fungos abrange uma enorme diversidade e táxons, com ecologias, estratégias de ciclos de vida e morfologias variadas, que vão desde os quitrídios aquáticos unicelulares aos grandes cogumelos. Contudo, pouco se sabe da verdadeira biodiversidade do reino Fungi, que se estima incluir 1,5 milhões de espécies, com apenas cerca de 5% destas formalmente classificadas. Desde os trabalhos taxonómicos pioneiros dos séculos XVII e XVIII efetuados por Lineu, Christiaan Hendrik Persoon, e Elias Magnus Fries, os fungos são classificados segundo a sua morfologia (i.e. caraterísticas como a cor do esporo ou caraterísticas microscópicas) ou segundo a sua fisiologia. Os avanços na genética molecular abriram o caminho à inclusão da análise de ADN na taxonomia, o que desafiou por vezes os antigos agrupamentos baseados na morfologia e outros traços. Estudos filogenéticos publicados no último decénio têm ajudado a modificar a classificação do reino Fungi, o qual está dividido em um sub-reino, sete filos e dez subfilos.
Etimologia Editar
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O Wikcionário possui o verbete fungi.
A palavra portuguesa fungo deriva do termo latino fungus (cogumelo), usado nos escritos de Horácio e Plínio, o Velho.[3] Por seu lado, fungus é derivado do grego sphongos/σφογγος ("esponja"), que se refere às estruturas e morfologia macroscópicas dos cogumelos e bolores. O termo micologia, derivado do grego mykes/μύκης (cogumelo) e logos/λόγος (discurso),[4] para denotar o estudo científico dos fungos, terá sido usado pela primeira vez em 1836, pelo naturalista inglês Miles Joseph Berkeley na obra The English Flora of Sir James Edward Smith, Vol. 5.[5]
Características Editar
Antes da introdução dos métodos moleculares de análise filogenética, os taxonomistas consideravam que os fungos eram membros do reino Plantae devido a semelhanças nos seus modos de vida: tanto os fungos como as plantas são na sua maioria imóveis, e apresentam semelhanças na morfologia geral e no habitat em que se desenvolvem. Tal como as plantas, muitas vezes os fungos crescem no solo, e no caso dos cogumelos formam corpos frutíferos conspícuos, que por vezes se assemelham a plantas como os musgos. Os fungos são agora considerados um reino separado, distintos das plantas e animais, dos quais parecem ter divergido há cerca de mil milhões de anos.[6][7] Algumas caraterísticas morfológicas, bioquímicas, e genéticas são partilhadas com outros organismos, enquanto outras são exclusivas dos fungos, separando-os claramente dos outros reinos:
Caraterísticas partilhadas:
Com os demais eucariotas: como nos restantes eucariotas, os núcleos das células dos fungos estão limitados por uma membrana e contêm cromossomas que contêm ADN com regiões não-codificantes chamadas intrões e regiões codificantes chamadas exões. Além disso, os fungos possuem organelos citoplasmáticos delimitados por membrana tais como mitocôndrias, membranas que contêm esterois, e ribossomas do tipo 80S.[8] Têm um conjunto caraterístico de carboidratos e compostos armazenados solúveis, incluindo polióis (como manitol), dissacarídeos (como a trealose) e polissacarídeos (como o glicogénio, que também é encontrado em animais[9]).
Com os animais: os fungos carecem de cloroplastos e são organismos heterotróficos, requerendo compostos orgânicos preformados como fontes de energia.[10]
Com as plantas: os fungos possuem uma parede celular[11] e vacúolos.[12] Reproduzem-se por meios sexuados e assexuados, e tal como os grupos basais de plantas (como os fetos e musgos) produzem esporos. Tal como os musgos e algas, os fungos têm núcleos tipicamente haploides.[13]
Com os euglenoides e bactérias: os fungos mais desenvolvidos, os euglenoides e algumas bactérias, produzem o aminoácido L-lisina em passos específicos de biossíntese, a via do alfa-aminoadipato.[14][15]
As células da maioria dos fungos crescem como estruturas tubulares, alongadas e filamentosas designadas hifas. Estas podem conter múltiplos núcleos e crescer a partir das suas extremidades. Cada extremidade contém um conjunto de vesículas - estruturas celulares compostas por proteínas, lípidos e outras moléculas orgânicas - chamado Spitzenkörper.[16] Tanto fungos como Oomycetes crescem como células hifais filamentosas.[17] Em contraste, organismos de aspecto semelhante, como as algas verdes filamentosas, crescem por divisão celular repetida ao longo de uma cadeia de células.[9]
Em comum com algumas espécies de plantas e animais, mais de 60 espécies de fungos apresentam bioluminescência.[18]
Caraterísticas únicas:
Algumas espécies crescem como leveduras unicelulares que se reproduzem por gemulação ou por fissão binária. Os fungos dimórficos podem alternar entre uma fase de levedura e uma fase com hifas, em função das condições ambientais.[19]
A parede celular dos fungos é composta por glicanos e quitina; enquanto os primeiros são também encontrados em plantas e a última no exosqueleto dos artrópodes,[20][21] os fungos são os únicos organismos que combinam estas duas moléculas estruturais na sua parede celular. Ao contrário das plantas e dos Oomycetes, as paredes celulares dos fungos não contêm celulose.[22]
Um cogumelo com forma de funil crescendo na base de uma árvore.
Omphalotus nidiformis, um cogumelo bioluminescente.
A maioria dos fungos carece de um sistema eficiente para o transporte de água e nutrientes a longa distância, como o xilema e o floema de muitas plantas.